Brasil sobe em ranking mundial que avalia índice de inovação

Este ano o Brasil subiu cinco posições no Índice Global de Inovação, ranking publicado anualmente pela Universidade Cornell, pelo Insead e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual e que reúne 126 países. Com isso, foi do 69º lugar para o 64º – melhor posição desde 2014. Ainda assim, o País ficou atrás dos vizinhos Chile (47ª posição), Costa Rica (54ª) e México (56ª). Já a Suíça se manteve na liderança global.

Para especialistas, as micro e pequenas empresas têm influência direta na melhoria do índice. Afinal, os pequenos negócios representam a maioria das empresas formais (98,5%) e são os que mais empregam (54,5%) no Brasil. Desse modo, são estratégicos para assegurar a melhoria dos índices de inovação e competitividade. Em recente matéria do Jornal Folha de S. Paulo (Brasil melhora em ranking de inovação, mas está longe de líderes até na América Latina,) Lorena Rivera, consultora em políticas de inovação da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, avalia positivamente os níveis de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, mas destaca que nem sempre isso se traduz em resultados e inovação porque as políticas implementadas no País não são, necessariamente, de longo prazo.

O Sebrae, por exemplo, uma das instituições brasileiras que mais promovem a inovação de pequenos negócios, investiu cerca de R$ 304 milhões em iniciativas de inovação em 2017. Neste ano, já foram aplicados R$ 245 milhões em ações e programas como as incubadoras. Números como esses têm enorme importância, visto que o acesso ao crédito é um dos desafios que as micro e pequenas empresas enfrentam na hora em que buscam inovar.

Para quem quer saber mais sobre o tema, a instituição, inclusive, disponibiliza o PDF “Pequenos negócios: desafios e perspectivas com foco em inovação”. É só clicar aqui e baixar.

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